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Sistemas de coleta de esgoto / tratamento de esgotos e efluentes
Estudante - Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais - Universidade La Salle - Canoas/RS
RS
Efluentes oleosos caracterizam-se pelo difícil tratamento, em razão da elevada carga orgânica que apresentam em sua composição. Nesse sentido, a eletrocoagulação torna-se uma alternativa a ser considerada, pois permite a geração in situ de hidróxidos metálicos, que atuam como coagulantes no processo, removendo contaminantes por coagulação/flotação. Entretanto, durante o tratamento é necessário avaliar os parâmetros operacionais que podem afetar o desempenho do processo de eletrocoagulação. O presente estudo avaliou a influência do pH inicial no processo de eletrocoagulação (com eletrodos de ferro) visando a remoção de DQO, cor e turbidez de um efluente proveniente da atividade de rerrefino de óleos lubrificantes. Foram investigados três valores de pH distintos (3, 4 - pH original do efluente e 9), mantendo-se a tensão (5V) e densidade de corrente (9 A/m2) constantes. A partir dos resultados obtidos, verificou-se que o pH 9 foi o mais promissor para o tratamento desse efluente oleoso, obtendo-se a remoção de 76,6% de DQO, 99,3% de cor e 99,5% de turbidez após 90 minutos de tratamento. Os resultados também permitiram inferir que o pH inicial têm influência nas espécies de ferro formadas durante a eletrocoagulação (e portanto, no tipo de coagulante formado), tendo impacto direto na eficiência do tratamento.
, . Caracterização de efluente de indústria metal-mecânica após tratamentos combinados de filtração, ozonização e neutralização visando a recuperação de níquel. In: , São Paulo. Anais. Disponível em: http://evolvedoc.com.br/aesabesp/detalhes-3526_avaliacao-da-influencia-do-ph-inicial-no-tratamento-de-efluente-oleoso-via-eletrocoagulacao-com-eletrodos-de-ferro. Acesso em: 19/09/2024.